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BRASIL E CHAVES: AMOR E DÚVIDA
Publicado emO Brasil é o maior consumidor mundial de Conteúdo da obra de Roberto Gómez Bolaños, criador do Chaves e Chapolin, falecido em novembro passado. Mas está muito longe de alcançar o México, líder global de licenciamento da marca, administrada pela Televisa. Pior do que isso, fica atrás de alguns países latinos e do mercado hispânico dos Estados Unidos. Segundo Maca Rotter, presidente da Promarca e diretora geral da Televisa Consumer Products, o potencial do país, onde o Licensing de Chespirito e seus personagens é representado pelo SBT, é enorme. Por outro lado, ela reclama de preconceito do Varejo brasileiro com relação à marca. “Algumas empresas relutam em fechar contratos alegando que a imagem é antiga.
Mas, veja, quando o McDonald’s brasileiro quase ficou de fora de uma promoção latino-americana, eu propus bancar o prejuízo, se houvesse. O resultado é que o público consumiu toda a coleção de bonecos, que precisou ser reposta”, explica. Na companhia de Roberto Gómez Fernandez, filho de Bolaños e produtor e diretor de TV na Televisa, Maca comandou a palestra “Licensing como Ferramenta de Marketing e Vendas” durante o FIAP 2015, realizado semana passada na Cidade do México. Segundo ela, a marca é constantemente renovada desde que foi lançada, há 40 anos. “Cases de sucesso perduram. Disney surgiu em 1923 e continua no mercado. Acompanhamos a evolução do target e inovamos para buscar novos públicos”, comentou. O herdeiro do Conteúdo de Chaves, Roberto Gómez Fernandez, recebeu a homenagem a Bolaños, incluído no Salón de la Fama do Festival Ibero Americano de la Publicidad. Ele lembrou do início profissional do pai, como redator publicitário da antiga agência D’Arcy, aos 22 anos, em 1929. O talento para o humor, porém, desviou sua trajetória e o transformou em um dos maiores artistas mexicanos de todos os tempos.