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“MITO CEBOLA” NÃO ESTÁ MAIS NA MCCANN
Publicado emPara se ter ideia do respeito, admiração e amizade dos jovens criativos que iniciam sua carreira no grupo McCann, ele é tratado internamente como “Mito” Mastrocessario. O vice-presidente de Criação Milton “Cebola” Mastrocessario chegou à agência em janeiro de 1975. Seu último dia de trabalho na atual WMcCann foi no dia 1º de Abril. “E não era mentira como muitos pensaram na agência”, diz ele. Os motivos alegados para sua saída foram: reestruturação da equipe, a má fase do cenário econômico brasileiro e a drástica redução no volume de investimentos dos clientes. Aos 12 anos de idade, levado por uma tia, foi visitar a Leo Burnett em São Paulo. Naquele momento o garoto que gostava de ler, de cinema e desenho, decidiu ser publicitário. Dois anos depois já era estagiário naquela agência. Começou na McCann no mesmo ano em que iniciou seu curso de propaganda nas Faculdades Integradas Alcântara Machado. Em quatro décadas, só ficou longe da agência entre 1987 e 1991, quando atuou como sócio e VP diretor criativo na CLA Advertising, de Los Angeles. Um dos mais destacados diretores de arte da publicidade brasileira, “Cebola” voltou à McCann e em janeiro de 1997 se tornou VP de Criação. Continuou na mesma função nos últimos cinco anos, após a fusão com a W/Brasil, que resultou na WMcCan. Entre tantos clientes, atendeu até a última semana o creme dental Sorriso (da Colgate), Editora Abril, O Estado de S.Paulo, Citibank, Exército da Salvação, Credit Suisse, Fundação Dorina Nowill e American Airlines. Sua maior ligação, entretanto, sempre foi com a multinacional suiça Nestlé. Para essa empresa, criou campanhas memoráveis para marcas como Ninho, Molico, Moça, Nescafé, Nespresso, Fast, La Fruta, Nescau Cereal, Nesfit, Purina e Sollys. Sua importância no grupo o levou a participar de projetos internacionais com as agências dos USA, Espanha, Argentina, México, Colômbia e Venezuela.