Internacional
HEINEKEN VENCEU A LEI SECA NA ARGENTINA
Publicado emCom participação brasileira, ação da Heineken no domingo de eleição presidencial na Argentina se tornou um dos mais eficientes cases de marketing da marca.
O comercial “0.0 Proibição”, criado pela Publicis Buenos Aires com trilha da Vox Haus, hackeou a lei seca do país durante o pleito oferecendo sua versão sem álcool de forma inusitada.
Através de um web app, ferramenta que combina recursos dos navegadores de internet com alguns recursos do celular, a marca trocou cada clique em propaganda de cerveja de outras marcas por uma Heineken Zero em bares ou via delivery no Rappi e PedidosYa e até em uma rede local de supermercados.
No lugar das tradicionais tiras e fitas adesivas de perigo colocadas nos supermercados para cobrir as prateleiras de bebidas alcoólicas havia uma Heineken 0.0. Além disso, toda a gôndola foi coberta com uma lona e trazia a mensagem “Mesmo que hoje você não possa, agora você pode”, deixando uma janela para exibir e permitir fácil acesso à cerveja sem álcool.
“Trabalhar com a Heineken para tratar de um tema tão sensível como eleições é uma grande responsabilidade. Temos uma história dividida em dois momentos: um mais sóbrio, que reflete a tensão e frustração, quando bares e restaurantes perdem clientes por não venderem bebidas alcoólicas e logo depois o momento que a Heineken aponta a solução. Nessa hora, trazemos uma trilha que reflete as características da marca: vibrante, enérgica e divertida”, explica Matheus Gugelmim, sócio e diretor de projetos da Vox Haus.
“Como já aconteceu em outros países, a Heineken 0.0 apresenta-se como a solução perfeita para aqueles momentos em que se quer tomar uma cerveja, mas não se pode beber álcool. A proibição eleitoral pareceu-nos uma oportunidade perfeita para proporcionar aos consumidores alternativas de consumo, sem sacrificar o sabor de uma boa cerveja”, explica Fernando Sanz Nicuesa, Country Manager Cone Sul da Heineken.
“Ter uma ideia para a Heineken no contexto das eleições, que iria hackear a proibição e que precisava de milhares de pessoas envolvidas para que isso acontecesse, parecia impossível no início, mas enquanto íamos contando a ideia, todos aderiram sem hesitação”, conta Francisco Bledel, ECD da Publicis Argentina.