Inspiração
MORREU NO COMERCIAL, NASCEU PRA PROFISSÃO
Publicado emÁtila Francucci começou a ser conhecido na Propaganda ainda no início da carreira, como redator da Lew’Lara Propeg, quando “morreu” em um comercial.
Criador da campanha de Combate às Armas, aprovada por Jacques Lewckowicz, passou o chapéu para produzir três filmes sem verba. Em um deles, como ator para economizar, começou a revelar seu talento de redator.
Fundador, sócio e diretor de Conteúdo Criativa da NCC_1701, Francucci tem uma carreira de mais de 40 anos repleta de cases de sucesso e prêmios. O nome de sua agência é uma referência à primeira nave estelar a ter o nome Enterprise, na franquia Star Trek.
Antes de contar sobre sua “morte”, porém, ele prefere falar dos filmes de grandes nomes da Criação que impactaram e alavancaram sua carreira.
Primeiro comercial brasileiro a conquistar um prêmio internacional, “Menino Sorrindo”, criado por José Zaragoza da DPZ para Seagram’s em 1973, filmado por Andres Bukowinski, é a mais antiga lembrança de Átila Francucci da atividade que escolheu para a sua vida profissional.
O filme teve três locutores. No original a voz é de Lauro Fabiano. Um edição posterior contou com a narração do ícone da locução publicitária Ferreira Martins, enquanto a versão enviada a Cannes teve texto falado pelo norte-americano Oliver Cain
De redator a vice-presidente de Criação, ele passou também por agências como DPZ, Almap, Y&R, Lowe Lintas, Fischer América, JWT, Lua e Nova/sb. Teve também períodos com agência própria como Cápsula e Famiglia, e colecionou vitórias e derrotas no Marketing Político criando para campanhas de José Serra, Geraldo Alckmin e João Doria.
Neste vídeo produzido e editado pela Other Filmes, ele indica também como um de seus filmes preferidos o comercial “Paquera”, da F/Nazca para Skol, um filme incrível de quase 2 minutos ,lançado em 2002, sem qualquer palavra sonora mas entendido por todos que o assistiram.