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CANNES LIONS DISCUTE SEU CRESCIMENTO
Publicado emRealizar um julgamento prévio de peças deixando para exibir no Palais des Festivals apenas os finalistas premiáveis será uma das propostas a serem levadas para a próxima reunião do grupo Emap, em Londres, por Fábio Costa, diretor de Mercado Anunciante do Estadão, representante do evento no Brasil (Vote na Enquete). Costa apresentou um resumo do Festival Mundial de Criatividade de 2011 e os planos para as próximas edições. O que o mercado classifica como um crescimento exagerado e gigantismo que impede aos quase 10 mil delegados acompanhar as atrações do evento, para os organizadores representa um avanço da criatividade em várias áreas e não só da publicidade, atividade que originou o festival na década de 50. Em encontro com Phil Thomas, ceo do Cannes Lions, em setembro, o diretor do Estadão discutiu o aumento da importância do Brasil para o festival. O país teve, proporcionalmente, um aproveitamento em troféus muito maior do que o líder Estados Unidos, por exemplo, com relação ao investimento em inscrições e mesmo considerando-se a verba total de comunicação aplicada em cada mercado. Outro fator destacado é o aumento de participação de anunciantes, o que indica o grande interesse que o festival desperta em quem investe nas estratégias em busca de resultados mercadológicos. Fábio Costa também adiantou que o Estadão procura nomes novos para representar o País nos vários júris, para justificar a busca por novas formas de comunicação, especialmente as integradas, acompanhando a tendência mundial do marketing. Em 2011 o Brasil conquistou 66 Leões incluindo o troféu de Agency of the Year conquistado pela Almap BBDO, ficando em quarto lugar no ranking de países, atrás de Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. O mercado brasileiro inscreveu 2.640 peças e enviou 855 delegados ao festival, num universo de 9.382 profissionais, sendo 15% desse total representado por executivos de anunciantes. Este ano o Cannes Lions recebeu 28.500 inscrições e distribuiu 847 Leões.