Polêmica
APRO ENCARA ABA E ACALMA ASSOCIADOS
Publicado emA Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais está encaminhando nesta segunda-feira (15) um comunicado aos seus associados rebatendo acusações da ABA. Segundo Sonia Regina Piassa, diretora executiva da entidade, o documento enviado pela Associação Brasileira de Anunciantes às empresas é totalmente descabido. “Não estamos boicotando a transição do formato físico de cópias para o digital. Aliás, abrimos espaço para que essa empresa, a Adstream Samba, entrasse no negócio como repassadora do material. Com isso, reduzimos em 330 reais o custo de cada cópia, passando de 1.150 reais para 820 reais”, explica ela. “O que não dá para discutir é o direito autoral de cada obra. O filme é uma propriedade intelectual do diretor de cena. Isso é incontestável. O direito de uma obra artística não pode ser de uma pessoa jurídica, isso não existe na legislação. O autor é uma pessoa física e não vai mudar”, completa. Indignada com o comunicado da ABA, que recomenda às empresas inclusive montar ou comprar uma produtora, ela rebate: “Se querem comprar uma produtora eu mesmo indico várias. Só que eles vão comprar parede, porque talento não se vende”. Sonia diz também que as produtoras poderiam enviar elas mesmas o filme por streaming para as emissoras, mas permitiram a entrada de um terceiro componente. “Na verdade ele é o motoboy, mas nós somos a pizzaria. Se não tem pizza, não adianta ter motoboy para fazer a entrega”, compara.