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CORRENDO ATRÁS DAS NOVAS MÍDIAS

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Moss e Romano: foco empresarial

Filho de um fotógrafo inglês, Philip Moss, concretizou o sonho do pai de ter uma empresa com o nome de Five O’Clock Tea. Formado em cinema e ex-diretor da Estação 8 de Rosa Jonas, criou a versão brasileira Chá das 5, mas como produtora de imagem em vez de estúdio fotográfico, em 2007. E para proporcionar ainda mais o equilíbrio entre a formalidade britânica e a descontração tupiniquim, levou como sócio o carioca Rodrigo Romano, diretor de arte, editor e produtor de videoclipes e ex-companheiro de Estação 8. Nesses sete anos, a dupla entrou na onda e surfa com propriedade na produção de filmes e vídeos cujo destino principal é a Internet e os eventos empresariais. “Posso dizer que mais de 90% do nosso volume de trabalho estão nessas áreas, atendendo anunciantes e também algumas agências de publicidade”, explica Moss. Entre seus clientes estão grandes empresas como Nextel, Toyota, Asus e Telefonica. “O Youtube se transformou na mais vantajosa mídia do País. Os anunciantes hoje querem viralizar seus vídeos para rentabilizar a verba”, constata Romano. Moss, porém, lembra que o papel da produtora é dar um formato diferenciado em vídeos empresariais, transformando-os em peças de Conteúdo para que atraiam o interesse do público. “Não adianta produzir um vídeo e jogá-lo na Internet. Por isso temos uma área de Criação para adequá-lo à essa mídia”, diz. A Chá das 5 também realiza webseries para marcas veiculados em breakes comerciais, especialmente em emissoras a cabo, outro canal que se mostra eficiente para atender o objetivo de comunicação de empresas. Na área de Eventos, a produtora se especializou em vídeos cenográficos utilizando novas tecnologias em 3D com resultados que surpreendem as agências do setor e seus clientes. Lançamento de modelos e Salão do Automóvel também se tornaram veículos de comunicação importantes para públicos específicos. E para não se desligar totalmente de suas origens, Moss e Romano ainda assinam comerciais para marcas como Skol, Itaú, Gol e Cyrela. “Sempre priorizando a rentabilidade de cada peça, procurando oferecer baixo custo e qualidade”, completa.