Mercado
O BRASIL NO TOPO DO MUNDO
Publicado emColocar brasileiros no topo do mundo é uma das missões atuais de Nizan Guanaes, fundador do grupo ABC. Depois de abrir a Africa e enxertar a holding com empresas de diferentes áreas da comunicação, ele iniciou uma trajetória internacional como um verdadeiro embaixador do país. Participa de fóruns mundiais, promove palestras, se junta a campanhas globais, sempre destacando a importância de empresas e dirigentes brasileiros nesses processos de evolução. Por essa razão é que ele próprio foi convidado e aceitou integrar o time de seis conselheiros mundiais da WGSN, empresa multinacional especializada em inteligência criativa de negócios, pertencente ao grupo de mídia Top Right proprietário do festival de Cannes Lions através da empresa de mídia Emap, e que inclui ainda a i2i Events. José Papa Neto, brasileiro que exerce o cargo de CEO global da WGSN, Letícia Abraham, presidente na América Latina, e Paul Coxhill, norte-americano que atua na sede da empresa em Nova York, estiveram em São Paulo para celebrar a adesão. Papa lembrou que a afinidade de pensamento o levou a trabalhar no ano 2000 no iG, então comandado por Nizan. Dessa parceria surgiu, agora, o convite para integrar o Conselho da WGSN. “Foi o primeiro nome em que pensei por tudo o que ele representa em inovação e inteligência. Se a empresa começou a ser reconhecida pelo seu trabalho na área de moda, hoje ela é importante no processo de evolução do negócio”, explicou. Assim que assumiu o comando mundial da empresa, Papa transferiu a sede de Londres para Nova York. Essas duas cidades, junto com São Paulo e Hong Kong formam o conjunto de 4 hubs da WGSN, que opera ainda com 16 escritórios pelo mundo. “Objetivamente, trabalhamos pensando em 2018 e nossa palavra de ordem é Disruption, visando transformar o difícil em simples. Afinado com o discurso, Nizan disse que sua participação também tem como objetivo apresentar tendências para o mercado brasileiro. “O mundo mudou. O tempo mudou. Hoje um mês é um século. As pessoas mudaram. O ministro da Economia que recolocou a Inglaterra nos eixos não é economista, é um historiador. O Brasil precisa de tendências, nossos governos estaduais e municipais precisam, a publicidade também. Temos que ver o futuro olhando o passado, os exemplos que ficaram. Quando alguém me diz que é preciso utilizar storytelling em um trabalho porque é o novo, eu pergunto: você já leu a Bíblia?”, concluiu Nizan.