Entrevista

MARKETING ESPORTIVO ACOMPANHA MUDANÇAS

Publicado em
Martinho: segunda tela e mais ações

Detentora dos direitos de comercialização de patrocínio em importantes competições futebolísticas, como Copa América e Copa do Brasil, a Traffic Sports se atualiza nos novos formatos de comunicação. Ivan Martinho, diretor Comercial da empresa, fala ao Blog sobre essas novidades.

Que possibilidades se abriram para anunciantes de eventos esportivos com o novo quadro de comunicação como canais interativos e redes sociais?

Hoje fala-se muito do fenômeno segunda tela. O público assiste a transmissão pela televisão e vai comentando e participando em tempo real, interagindo com amigos e com o próprio evento. Sem dúvida esse espaço pode ser uma excelente forma das marcas participarem de momentos importantes da vida de seus consumidores, entregando conteúdo relevante e permitindo que essa audiência faça realmente parte da história.

Como ativar marcas em eventos como Copa América e Copa do Brasil em contraposição aos anunciantes das emissoras de TV?

A Copa America e a Copa Sadia do Brasil são competições que são transmitidas para mais de 200 países. Em cada um desses países uma emissora diferente detém os direitos e por sua vez entrega seu pacote de mídia. O sinal gerado, porém é único, o que faz com que as marcas expostas em campo sejam vistas por pessoas em todo o mundo.

Esses novos patrocínios envolvem também eventos, espaços próprios como camarotes, etc?

Sim, normalmente um patrocínio entrega direitos de propriedade intelectual que é a chance que o patrocinador tem de associar sua marca à competição, dentro e fora de campo. Os hospitality centers, por exemplo, são espaços de relacionamento para que os patrocinadores possam convidar seus clientes e proporcionar experiências inesquecíveis. Finalmente há alternativas de ativação que podem ser sugeridas ou criadas taylor made, inclusive no ambiente digital.

Existem restrições a essas empresas no ambiente digital ou o espaço é totalmente aberto a ações diferenciadas?

As únicas restrições se aplicam aos conteúdos de vídeo, já que em determinados países o direito de streaming já está adquirido pela emissora local. As marcas, então, teriam que pagar um fee adicional para transmitir em suas páginas os melhores momentos da partida. Para outras ativações, porém, não existem problemas O “Cloud” é o limite!

Como podemos calcular o aumento de participação de marcas e como driblar as TVs que geralmente omitem as denominações das competições e até das novas arenas?

Nossas competições têm apresentado um interesse crescente e como consequência aumento nos números, mas que são confidenciais. Nosso desafio é criar cases cada vez mais interessantes, fidelizar os atuais parceiros e mostrar para o mercado a diferença que faz investir em ações esportivas, que atingem seus clientes com paixão. Sobre a questão dos naming rights, acredito que trata-se de uma mudança de cultura e em breve as emissoras também devem aderir aos nomes reais de competições e estádios.