Campanhas

TODO MUNDO JUNTO COM LUIZINHO

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O novo comercial dos relógios Yankee Street, da Magnum, uma produção impecável de um minuto já em veiculação, teve um custo financeiro baixíssimo. Sua receita emocional, porém, é de uma grandeza inédita no mercado publicitário. Dirigido por Renato Jabuka, foi produzido pela Dogs Can Fly que não pagou qualquer cachê aos profissionais envolvidos, inclusive pessoas que fizeram as vezes de atores. Com criação da agência Atis, o filme teve toda sua renda de produção de cinco diárias revertida para o projeto “Tamo Junto Luizinho”. A iniciativa da diretora de Atendimento da produtora, Mônica Siqueira”, visa arrecadar verba para a compra de uma prótese Genium X3, da Ottobock, para Luiz Alberto Ferreira, o Luizinho, motion designer da Pródigo Films. Vítima de acidente de moto, o esportista precisou amputar a perna após longa luta contra uma infecção óssea. Seus amigos criaram o grupo “Tamo Junto Luizinho” no Facebook visando conseguir os R$ 262 mil necessários para a compra da prótese. Sucesso nos anos 90, o Yankee Street se tornou símbolo de rebeldia e teve seu relançamento baseado no quesito inovação, com o conceito “No Rules”. Criação de Rogério Kihara e Rivaldo Evaristo. Produtor executivo Ricardo Whately e fotografia de Lucas Pupo. Direção de produção de Daniel Sigolo e Camila Madio. Montagem de Gian Carlos Batisttini. Áudio do Estúdo Angels, com direção musical de Márcio Arantes.

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Agências

PARCERIA EM BUSCA DE NOVOS CAMINHOS

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Loes e Rossetto: inovação e foco

Idealizada no final do ano passado e operando com clientes desde março, a Mar Comunicação, de Renato Loes e Jader Rossetto é lançada oficialmente com o objetivo de realizar um trabalho vertical para as ideias. O nome da agência foi inspirado nas propriedades da água, em constante movimento e penetrando em todas as fendas. “Marcas contemporâneas, relevantes e criativas, são fluidas. Da mesma forma, nossa meta é encontrar caminhos nas mais diferentes mídias e plataformas para realizar a comunicação de nossos clientes”, explica Rossetto. Nubank de serviços financeiros e operadora de cartão de crédito internacional com a bandeira MasterCard foi o primeiro cliente a acreditar no projeto. Hoje, a carteira abriga também a corretora XP Investimentos, a Sauza, segunda tequila mais vendida no mundo, a Simplic de credito pessoal online e o Instituto Ação pela Paz, ONG comandada por Jayme Brasil Garfinkel, presidente do Conselho da Porto Seguro. “Estamos trabalhando em parceria com empresas inovadoras que estão transformando seus mercados de atuação. A Mar também nasceu para liderar uma mudança no mercado de comunicação e marketing”, explica Renato Loes. Conforme ele detalha, alguns anunciantes preferem trocar o atendimento de uma grande agência por uma empresa pequena, porém com grandes profissionais. A Mar se dedica a um trabalho exclusivo e personalizado, mas também está atenta a nichos de marcas novas de grandes anunciantes. “Se não há verba de mídia eletrônica, temos que encontrar novas formas de comunicação para as marcas, apresentar um diferencial”, diz Rossetto.

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Produtoras

PARTIZAN FINCA BANDEIRA NO BRASIL

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Dois anos depois de chegar ao país através de acordo de representação com a Zohar Cinema,a produtora francesa Partizan abre oficialmente seu escritório no Brasil. Além disso, opera com o objetivo principal de investir em talentos nacionais, os quais poderão trabalhar para qualquer de suas sedes, em Paris, Londres, Nova York, Los Angeles, Berlin, Mumbai, Dubai, Estocolmo e Beirute. Uma das metas da produtora é investir na área de videoclipes, acreditando no potencial criativo e artístico do Brasil. “O videoclipe está no nosso DNA como a música está no DNA dos brasileiros”, diz Georges Bermann, fundador da Partizan. “Queremos criar um verdadeiro intercâmbio entre nossos artistas Internacionais e a música brasileira, dando continuidade ao que fizemos em outros mercados com Bjork, Daft Punk, Rolling Stones, Madonna, U2, Beyoncé, Aerosmith e Pharrel, entre outros.

Douglas: 11 anos em Paris

O comando da Partizan Brasil ficará a cargo do produtor executivo Douglas Costa, que consolidou sua carreira na matriz da Partizan, em Paris. Ele integrou a equipe da produtora que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, e durante 11 anos foi um verdadeiro embaixador do mercado brasileiro na Europa. Entre outros trabalhos, produziu o comercial “Corrida Maluca”, da Y&R para Peugeot, vencedor do prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo no ano passado, além de “Catimba”, vencedor do Grand Prix do prêmio Colunistas, 2014, também da Y&R para a TAM. A Partizan Brasil também vai se dedicar à criação e produção de cinema de entretenimento, aproveitando alguns de seus premiados diretores, como Michel Gondry , Spike Lee, Antoine Bardou-Jacquet e Nima Nourizadeh.

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Concorrência

LODUCCA FESTEJA COM BLOOMIN’ONION

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Renata Lamarco e Paula Castellan do Outback com Daniel Chalfon e André PB da Loducca

A Loducca venceu processo de concorrência e fica com a conta de comunicação publicitária da rede Outback Steakhouse. “Mais do que um desafio, é sempre um prazer trabalhar com marcas que, antes de ter um serviço ou produto, tem um propósito”, comemora Guga Ketzer, presidente da agência. “Essa parceria é muito importante para nós. Os valores e o jeito de ser da Loducca são muito parecidos com os nossos. Trabalhamos diariamente para entregar a melhor experiência para os nossos clientes, com um serviço caloroso e produtos de qualidade”, diz Paula Castellan, diretora de Marketing do Outback Steakhouse Brasil. A rede possui 71 restaurantes em 35 cidades de 14 estados do Brasil, além de Brasília. No mundo está em 22 países entre Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1997.

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Campanhas

TODA HISTÓRIA PRECISA DE UM HERÓI

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Além daquele que sai da própria história, um outro herói participa da formação da criança. O adulto que lê. Com esse tema, a nova campanha do programa Itaú Criança, da Fundação Itaú Social, começa com um filme de 3 minutos veiculado em break exclusivo da ação. Criado pela DPZ&T, o filme “Herói” retrata o final da fábula do “Rei Arthur” colocando o pai de um menino como o cavaleiro que consegue tirar a espada da pedra. O projeto de mobilização nacional que incentiva adultos a lerem para as crianças já distribuiu gratuitamente mais de 40 milhões de livros desde 2006. Neste ano, a expectativa é entregar mais de 4 milhões de exemplares. “Acreditamos que garantir o acesso a livros infantis de qualidade é um meio eficiente de contribuir com a educação das novas gerações e efetivamente mudar o mundo. Quanto mais cedo você começa a ler para uma criança, maiores os ganhos no desenvolvimento intelectual e emocional dela”, explica Antonio Matias, Vice Presidente da Fundação Itaú Social. A campanha desenvolvida pela DPZ&T tem como público-alvo os adultos, reforçando seu papel protagonista no processo. O comercial é uma superprodução filmada em um castelo real do século XIV, na República Tcheca, com mais de 70 atores e figurantes locais. Além do curta-metragem de 3 minutos que foi veiculado durante intervalo da novela “A Regra do Jogo”, da TV Globo, o filme tem versões de um minuto e 30 segundos. A estratégia inclui rádio, mídia impressa, OOH e ação nas redes sociais, onde o conceito “Leia para uma criança” ganhou também versão testemunhal “Eu leio para uma criança”. Criação de Rafael Urenha, Silvio Amorim, Bruno Landi, Vinicius Curi, Viktor Busch, Bruno Brazão e Raphael Lucone, com direção criativa de Urenha. Produção da Prodigo, com direção de Luis Carone e fotografia de Klaus Fuxjager. Animação e computação de Jonathan Post, trilha da Satélite e locução de Mauro de Almeida.

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Agências

FUSÃO RESULTA NA NOVA AIDIA+BC

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Júnior, Adriana, Pepê e Cuca: multidisciplinar

Fundada em junho de 2013, a Aidia Branding Business Design, de Adriana Cury e Carlos Alberto Gallo, o “Cuca”, é relançada no mercado como Aidia+BC após fusão com a BC, iniciais de Boutique de Comunicação, de Paulo Augusto César, o “Pepê”, e Reinaldo César Júnior.  Ex- presidente da McCann Erickson e ex-VP de Criação da Ogilvy, Adriana Cury é um dos destaques da propaganda nacional na área criativa. Redatora na MPM e diretora de Criação na Colucci no início de carreira, após passar por aquelas multinacionais ela também foi sócia da Hullaboom e associada à Mikson antes de formar a Aidia. A nova agência, soma várias disciplinas e ainda está preparada para atender a área de Eventos. “O objetivo é oferecer soluções criativas em qualquer plataforma ou mídia, desde que os targets sejam atingidos e os objetivos alcançados”, explica Adriana. Ela acrescenta que os projetos da agência devem também mirar aumento de vendas, construção de marcas e realização de negócios em co-branding. A Aidia+BC já registra alguns trabalhos realizados, como o evento de lançamento do V40, da Volvo, que teve a Mapfre como seguradora oficial e a garantia de R$ 25 milhões de cobertura para carros, convidados Vips, jornalistas e concessionários. Entre clientes da nova agência que acompanharam a Aidia e a BC destacam-se Carrefour, TetraPak, Faculdades Estácio, Construtora São José, SOS Mata Atlântica, Solvey Plásticos Industriais e Styrolution, além da rede Petz (ex-Pet Center Marginal). Esse anunciante, com 33 lojas e faturamento de R$ 340 milhões por ano, realizou concorrência de agências recentemente. Duas vezes jurada em Cannes, nas áreas de Print e no Titanium Lions, Adriana comanda o novo projeto ao lado do diretor de arte Pepê, com passagens pela Ogilvy, DPZ e por 10 anos na Neogama BBH, Júnior, também diretor de arte com passagens pela DPZ, Colucci e Ogilvy, onde durante 12 anos também foi diretor de criação da Ogilvy One, e Cuca, profissional de Atendimento, especializada em Marketing Esportivo. Ele foi um dos idealizadores do Show do Esporte, da Rede Bandeirantes e também trabalhou na Y&R. Por essa expertise a Aidia+BC já está desenvolvendo projetos visando as Olimpíadas Rio 2016.

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Produtoras

APRO QUER SUA PARTE NO STREAMING

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Schmidt: receita equivalente

Paulo Schmidt, empossado na presidência da APRO no último mês de agosto, antecipa a agenda da entidade para reivindicar participação das produtoras associadas na receita do streaming publicitário. Conforme matéria publicada neste Blog em 18 de setembro, esse modelo de entrega digital de comerciais já representa 40% do volume de mercado e deve crescer ainda mais em 2016. Diante dessa realidade, a Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais vai convocar as três empresas do setor que atuam no país, Adstream, A+V Zarpa e AdTook, para tentar um acordo. “Estamos redefinindo novas pautas de atuação e talvez seja o momento de retomar o diálogo com as empresas de streaming. Aproveitamos este espaço para convidá-las para uma conversa no próximo mês de outubro. Acreditamos que podemos construir um modelo de negócios que garanta às produtoras os seus direitos e responsabilidades pela entrega e, logicamente, receitas equivalentes ao trabalho executado” afirma Schmidt. Ele reconhece que desde o início da implantação desse sistema, as produtoras não fizeram mais do que reclamar da perda de receita com cópias. Enquanto isso, o streaming foi conquistando espaço e ganhando adesão de anunciantes e emissoras. “A eliminação da cópia física e a simplificação da operação, porém, não exclui a responsabilidade e a obrigação da produtora de acompanhar e entregar a obra publicitária. Além disso, ela tem a garantia legal, que lhe atribui direitos por qualquer reprodução, inclusive cópias”, diz ele. “Também sou a favor da eliminação da entrega física e defendo a transmissão digital. É difícil contestar e questionar o quanto a evolução tecnológica vem transformando a forma de produzir e entregar”, reforça. “Não se trata, portanto, de resistir e considerar perda de receitas, como afirmou Celso Vergeiro, o CEO da Adstream Brasil. As produtoras primam pela qualidade e querem ter certeza de que a entrega seja eficiente. Afinal, produzir um filme publicitário, além de exigir muitos recursos financeiros, envolve talentos e profissionais que se dedicam, com muita alma, para resultar no melhor filme possível. Não podemos correr riscos”, defende Schmidt. Para ele, os associados da APRO entendem que as empresas que estão operando streaming no mercado brasileiro deveriam estar alinhadas e prestando serviços também para as produtoras. “Elas não podem entregar um produto que não lhes pertence e muito menos foram autorizadas para isso”, reclama.

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GRUPO WPI DISCUTE NOVO FORMATOS

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Guntovitch: comando

Grupo que integra 96 agências de 80 países, representando um faturamento anual de US$ 2,7 bilhões, o WPI (Worldwide Partners) realiza a partir deste domingo (27) e até a próxima quarta-feira (30), o evento “Catalyst”. O Objetivo é debater novos formatos de agências a partir da descontinuidade do modelo tradicional, como incubar tecnologias e produtos para compor as empresas do futuro. O encontro anual será promovido em Chicago pelo capítulo norte-americano da holding será presidido por Fernando Guntovitch, da associada brasileira The Group Comunicação, que também atua como chairman do WPI.O evento acontece na sede da empresa 1871, uma das principais aceleradoras de startups dos Estados Unidos, com a presença confirmada de 300 publicitários. A 1871 ganhou esse nome em referência ao gigantesco incêndio que destruiu Chicago naquele ano. Estão agendadas palestras de Richard Brasser, da Forbes Social Port, e Jami Oetting, da HubSpot, entre outras. “Minha missão é fazer com que as agências da rede cada vez conheçam e entendam esse novo formato de trabalho dentro de um cenário econômico diferente, e apresentem soluções a seus clientes. Estamos quebrando paradigmas de um mercado que ficou acomodado durante os últimos anos em formatos tradicionais”, explica Guntovitch.

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COMÉRCIO CRIA AÇÃO “TROCA DE CLIENTES”

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Mônica e Caio Torres, do Massa Mia

Na mesma luta contra a crise econômica, diminuição de receita e ausência de consumidores, um grupo de lojistas da rua Haddock Lobo, no bairro dos Jardins, em São Paulo, se uniu em ação que começa neste sábado (26) e se estende até novembro. Vizinhos da badalada Oscar Freire, a rua das grifes na mesma região, os comerciantes da Haddock Lobo oferecem promoções, distribuição de brindes, degustação, passeio de bicicleta, feira de adoção de animais e uma campanha social em favor do Centro Organizado de Tratamento Intensivo à Criança. Fundada em 1999, a entidade sem fins lucrativos atende crianças com necessidades especiais ou câncer, menores carentes ou vítimas de maus tratos e abandono. A iniciativa partiu da empresária Mônica Torres, sócia da rede Massa Mia. Cada compra em uma das lojas participantes dá direito a um voucher com desconto em 14 outros estabelecimentos participantes da ação “Alto Haddock, o Charme dos Jardins. A ideia é oferecer tipos diferentes de produtos, serviços e entretenimento, a fim de que os clientes possam usufruir de todo o período do projeto, das 12 às 17 horas. O centro da promoção reúne lojas da rua entre as alamedas Franca e Itu. Entre os participantes, Espaço Quai D’Orsay (Cigar Bar), Sport Star Bikes, Debora Quer (acessórios de design e atelier de roupas de festa), Na Cozinha, Escarlate Flores & Design, Massa Mia, Pizza na Mão, Batian Japanese Fast Food, Coqueluche (artigos para casa), Elaine Monteiro (bolos), M Vet Clínica e Estética, Press Juice Brasil, SPA Des Jardins;e Attitude Cabeleireiros & Estética.

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Produtoras

G25 DECRETA O FIM DO BV DE PRODUÇÃO

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Civita: coordenador

O movimento independente e paralelo à Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro), que reúne 25 das maiores produtoras de filmes publicitários do país, tem certeza de que o assunto está solucionado. Coordenado por Cesco Civita, produtor e sócio da Pródigo Films, o denominado Grupo das 25 conseguiu não só a compreensão mas também o apoio da Abap, a Associação Brasileira de Agências de Publicidade. Os representantes dessas produtoras se reúnem regularmente, conversam com agências e entendem que dentro de 30 dias no máximo a proibição de cobrança de BV de produção por parte das agências estará definitivamente vigorando no mercado nacional. A iniciativa começou logo após a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, divulgar o envolvimento de produtoras com pagamento de propina por trabalhos para empresas estatais, intermediado por agências. Como se sabe, o BV de produção não é regulamentado como o BV de Mídia, que é praticado segundo regras aceitas por todo o mercado. Acabou se institucionalizando no meio através do repasse de 10% de comissão às agências, que com isso compensavam a recusa recorrente dos anunciantes em pagar a taxa de 15% de produção conforme normas do CENP. O problema é que essa taxa é variável e em alguns casos chega a 30%, o que inviabiliza o trabalho das produtoras. Mais do que isso, pagamento de comissão não prevista para governo e suas empresas na verdade configura-se como crime. Assim, inicialmente por solidariedade àquelas produtoras envolvidas nas investigações da Lava Jato, que saldavam notas fiscais enviadas por agências e sem saber a quem pertenciam na realidade, o movimento começou. Para alguns participantes, além de regularizar o trabalho, o fim do BV de produção é uma questão de sobrevivência das produtoras. E não está fechado. O G25 está aberto a quem quiser aderir e se identificar no mercado como integrante do grupo que consegue eliminar uma prática destrutiva no negócio publicitário.

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