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PARALÍMPICOS SURPREENDEM ACADEMIAS
Publicado emCriada pela Ogilvy, a campanha visando divulgar os Jogos Paralímpicos de 2016 e ao mesmo tempo promover a inclusão social de deficientes, mostra que tudo o que precisa para se mudar de opinião é apenas olhar mais de perto. O vídeo “Treino que muda opiniões” foi produzido a partir de câmeras escondidas em academias esportivas do Rio de Janeiro, sede da competição do próximo ano. Durante uma semana o velocista Vinícius Rodrigues que usa prótese, a judoca cega Lúcia Teixeira e o halterofilista com nanismo Luciano Dantas, todos premiados em competições internacionais, chegaram anônimos para treinamento. O corredor deficiente físico queria uma velocidade maior na esteira que já rodava a 23 km por hora. A deficiente visual finalizou a campeã carioca de judô em poucos segundos e o homem com nanismo levantou sem dificuldade mais que o dobro de seu peso. Todos deixaram surpresos os frequentadores das academias. A ação comprova o impacto causado a quem assiste a performance de um atleta Paralímpico. “A experiência mostrou que eventuais olhares preconceituosos ou sentimento de pena se transforma em admiração e respeito”, explica Félix del Valle, diretor de Criação executivo da Ogilvy Rio. O Brasil é uma potência mundial no esporte Paralímpico. Em competições como os Jogos Parapan-Americanos, por exemplo, é tricampeão. Ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas nas três últimas edições. Na mais recente, em Toronto, bateu recorde de medalhas, com um total de 257, sendo 109 de ouro. Criação de Philippe Lacerda e André Öberg, com supervisão de Rogério Martins e Alexandre Fernandes, direção criativa de Del Vale e direção geral de Arício Fortes. Produção da Conspiração Filmes, com direção de Daniel Lieff e fotografia de Leo Ferreira.