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A LOIRA SÓ QUER USAR O BANHEIRO
Publicado emDivertido comercial criada pela Publicis para Metamucil, medicamento da P&G contra a constipação intestinal, resgata uma lenda urbana criada a partir de manchete do extinto jornal “Notícias Populares” publicada em 1966. Segundo a matéria, elaborada sem qualquer indício concreto pelos jornalistas Mário Luiz Serra, Minas Conjumijan e Sérgio Costa, o fantasma de uma loira vestida de branco e com algodão nas narinas, assombrava estudantes em escolas de São Paulo. Com o título “Loira Fantasma Aparece em Banheiro de Escola”, essa foi uma das muitas manchetes sensacionalistas que fizeram a história do jornal, provocando terror e histeria coletiva na população. A história, que compôs a trilogia de terror do cineasta Marcos Otero em 2013 com o título “Catarina- A Lenda da Loira do Banheiro, chega à publicidade baseada no humor para abordar um assunto “tabu” para o público feminino. Com fibras 100% naturais, Metamucil promete ajudar a reduzir a prisão de ventre e regularizar o funcionamento do intestino. O filme foi produzido pela Fulano, com direção de Octavio Scopelliti, fotografia de Marcelo Corpanni e trilha da S de Samba, para veiculação no ambiente digital e redes sociais. A protagonista da loira fantasmagórica é a maquiador Alice Salazar. “A nova comunicação de Metamucil tem como objetivo conscientizar o público em relação à constipação, um problema digestivo comum entre brasileiros, especialmente entre mulheres”, explica Leonardo Romero, diretor de Marketing da P&G Healthcare Brazil. “Apostamos em uma linha divertida e inusitada para inserir o assunto de forma natural na vida das pessoas”, diz Kevin Zung, diretor-executivo de Criação da Publicis Brasil. Como toda lenda, a “Loira Fantasma” tem várias versões. A mais próxima da notícia do jornal, porém, diz que foi inspirada na história real de Maria Augusta de Oliveira, natural de Guaratinguetá, no interior paulista, que morreu aos 26 anos, em 1891. Segundo relatos, a mansão em que ela morou se tornou a escola estadual Conselheiro Rodrigues Alves, onde teriam ocorrido as aparições. A criação é de Cícero Souza, Pedro Lazera e Paula Zebrak, com direção criativa de Hugo Rodrigues, Kevin Zung, Henrique Mattos e Juliana Patera.