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RENNER DÁ EXEMPLO COM REFUGIADAS
Publicado emO Brasil abriga oficialmente 2 mil e 500 mulheres refugiadas, ou 28% do total de quase 8 mil e 600 pessoas de 79 nacionalidades que procuraram o país para refazer suas vidas. Algumas delas, originárias principalmente de Angola, Congo, África do Sul e Nigéria, iniciaram esta semana um curso de costura patrocinado pelas Lojas Renner no Centro São José, em São Paulo. Um exemplo de postura social da rede gaúcha, uma das muitas empresas que assumem atividades em favor da comunidade. A primeira turma da Escola de Costura para Refugiadas do Instituto Lojas Renner também receberá orientações sobre informática, empreendedorismo, saúde e segurança no trabalho no curso com duração de dois meses. A iniciativa é parte do projeto Empoderando Mulheres Refugiadas, realizado em parceria com o Pacto Global, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), a ONU Mulheres e o PARR (Programa de Apoio a Recolocação de Refugiados). “Nosso objetivo é acolher estas mulheres e criar condições para que possam se desenvolver” explica Vinicios Meneguzzi Malfatti, diretor executivo do Instituto Lojas Renner. Além das mulheres, homens refugiados com interesse em aprender o ofício da costura industrial integram o time. “O projeto é voltado para mulheres, mas nosso propósito é dar oportunidade para as pessoas que precisam retomar suas vidas, independentemente de sua origem, gênero, credo ou raça. Todos são bem-vindos“, conclui Malfatti. O projeto do Instituto vai atender três turmas até o fim do ano.