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REFUGIADOS GANHAM HINO E BANDEIRA
Publicado emAbrigados pelo Comitê Olímpico Internacional, que lhes ofereceu sua bandeira para competir nos Jogos Rio 2016, dez atletas refugiados já poderão competir pela sua própria nação. Iniciativa da Anistia Internacional, com equipe de trabalho voluntário que inclui profissionais brasileiros, criou a Nação dos Refugiados. Esses atletas que desfilarão logo em seguida à delegação brasileira, na abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, carregarão sua bandeira e cantarão seu próprio hino. The Refugee Nation vai representar um contingente de quase 65 milhões de pessoas que por alguma razão foram obrigados a deixar seus países de origem. “Com isso, estamos dizendo a esses refugiados que eles não estão sozinhos. Estaremos enviando mensagem a eles durante toda a competição, incentivando e lembrando que eles têm o direito de reconstruir suas vidas”, diz Margaret Huang, diretora Executiva Interina da Anistia Internacional dos Estados Unidos. Yara Said, artista e refugiada síria, atualmente vivendo na Holanda, foi quem desenhou uma bandeira preta e laranja para o time. Preto e laranja é um símbolo de solidariedade para essas corajosas almas que tiveram que vestir coletes salva-vidas para atravessar o oceano em busca de um lugar mais seguro para viver”, explica Yara, ela própria uma dessas pessoas salvas em uma embarcação. Moutaz Arian, compositor e refugiado sírio que vive em Istambul, escreveu o hino desses atletas. “Eu quero fazer música não apenas para curdos e árabes, mas para o mundo inteiro”, afirma Arian. Entre os refugiados que competirão no Rio de Janeiro, estão cinco sudaneses do sul, um etíope, dois sírios e dois congoleses. Criação de Artur Lipori, Caro Rebello, Bastien Baumann, Rodrigo Moran, Eduardo Lunardi, Arthur Amiune, Renato Tagliari, Belén Márquez, Imen Soltani, Ricard Valero, Elli Hanson. Produção da Asteroide Filmes, com direção de Guilherme Pau y Biglia. Som da Canja Audio.