Ano: 2016

Criada pela VML, agência digital do grupo Newcomm, campanha para o Ministério Público de São Paulo  reforça conscientização da população sobre o problema de crianças desaparecidas. A ação utiliza o famoso quadro “Rosa e Azul”, de Renoir, que tem uma de suas meninas apagadas. O conceito : “Se uma criança faz falta em um quadro, imagina em uma família”, ilustra um comercial com linguagem de curta-metragem em veiculação nas redes sociais e no portal do MP-SP, com versão também para a TV e o Cinema. O quadro original pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e na campanha sofre uma intervenção artística, através de computação gráfica. O filme inclui depoimentos reais de mães de crianças desaparecidas. “Há tanto por fazer, diante de temática tão séria, mas historicamente relegada pelo direito brasileiro, que acreditamos essencial pautá-la através das pessoas que vivem essa dor diária, cuja fala é maior do que qualquer adjetivação da dor”, diz a Promotora de Justiça Eliana Vendramini, coordenadora do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos. Desde sua criação, em novembro de 2013, já passaram pelo cadastro do PLID-SP 7.969 pessoas. Dessas, 76 foram encontradas, sendo 46 com vida e outras 30 já falecidas. Criação de Enzo Sunahara, Mauro Mandil, Yumi Shimada e Gleison Stievano, com direção criativa de Jairo Anderson. Produção da Spanbda, com direção de Guga Ferri e Danilo Mantovani. Finalização Cut Films e áudio da Raw.

Com lançamento previsto para o início de junho, o documentário “Paratodos” já tem trailer à disposição do público. O filme retrata o cotidiano de alguns dos principais atletas paralímpicos brasileiros para investigar os bastidores do esporte de alta performance e discutir a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. No universo paralímpico, se superar não é uma opção ou gesto de heroísmo, é somente o ponto de partida. Co-produzido pela Sala12 e Barry Company, “Paratodos” tem direção de Marcelo Mesquita e Peppe Siffredi. A produção durou quatro anos, entre 2013 e 2016, acompanhando 4 equipes de atletas da Natação, Atletismo, Canoagem e Futebol. O objetivo foi documentar com sensibilidade a superação e os limites de cada atleta, a luta por vitórias, recordes e medalhas, que além emocionar plateias, desperta a atenção em torno da necessidade de um diálogo pela inclusão do deficiente físico na sociedade brasileira. Ao assistir pela primeira vez a uma paraolimpíada, Londres 2012, o diretor Marcelo Mesquita, fanático por esportes, “tomou um susto” ao ver Alan Fonteles, 21 anos, pequeno, brasileiro do Pará, vencendo os 200 metros rasos contra o Oscar Pistorius, até então o maior atleta paralímpico da história. Na hora, várias perguntas martelaram a cabeça do diretor: Quem é ele? Como ele corre sem as duas pernas? Como ele pode ser tão rápido? Como tem tanta gente neste estádio se as Olimpíadas já acabaram? Como um brasileiro venceu o maior de todos? E diante da sua incapacidade de responder a qualquer das questões, surgiu a ideia do documentário. Os Jogos Paralímpicos Rio 2016, primeira edição na América do Sul, acontecem entre os dias 7 e 18 de setembro, com a participação de mais de 4.350 atletas de 176 países.

Com a participação dos criativos brasileiros Rafael Rizuto e Eduardo Marques, a agências 180 LA de Los Angeles assina a campanha #actofhumanity para a Unicef. A ação é baseada em histórias reais de crianças sírias refugiadas em suas fugas da guerra no Oriente Médio. “Unfairy Tales” é o título da campanha desenvolvida em animações e que visa conseguir uma percepção positiva em relação a milhões de crianças e jovens em movimento no mundo. “Malak and the Boat” conta a história angustiante da menina de sete anos Malak e sua viagem pelo mar Mediterrâneo, em um barco furado, buscando abrigo para fugir do conflito sírio. O filme, “Ivine and Pillow”, fala da busca de asilo num campo de refugiados na Alemanha de Ivine, uma garota Síria de 14 anos que sobreviveu a atentados aos membros de sua família. O terceiro filme da série, “Mustafa goes for a Walk”, leva os espectadores ao longo da jornada de Mustafa, como ele escapa da Síria com medo de ser morto, deixando seus amigos para trás. Mesmo os brinquedos dele, que lhe dão uma lembrança de casa, não conseguem seguir a sua trajetória. “Todo mundo parece saber o que está acontecendo na Síria. Mas, será que sabem o que está acontecendo com Malak, Ivine, Mustafa e as outras 8 milhões crianças afetadas pela guerra?”, diz Eduardo Marques. “Precisamos contar essas histórias e estimular as pessoas a repensarem isso”, completa Rafael Rizuto. Os filmes foram produzidos com apoio das Casas de animação Consulado, House of Colors, Bubba e Gilles + Cecilie Studio, juntamente com Media Monks, que está produzindo um e-book interativo.