Mercado
NÃO VAI TER FUSÃO NO BRASIL
Publicado emAnunciada no início de outubro pelo WPP, a fusão entre as agências Young & Rubicam e VML, inicialmente como decisão global pela holding, não vai ocorrer no Brasil, conforme apurou este Blog junto a fontes do mercado.
A medida também será adotada na Austrália, que assim como o mercado brasileiro, tem na Y&R uma de suas principais e maiores agências, independente da evolução da VML na área digital.
Além disso, as agências brasileiras apresentam um importante conflito de clientes, entre Petrópolis (cerveja Itaipava), Vivo e Cielo, na carteira da Young, e Estrella Galícia, Oi e Pay Pall atendidos pela VML.
A solução encontrada no país será a formação de um novo grupo de agências, denominado VMLY&R, presidido por Marcos Quintela, também presidente do Newcomm que administra as duas marcas, com as agências continuando a operar independentes.
Conforme determinou o WPP, a VMLY&R em todo o mundo deverá começar a atuar já em janeiro de 2019, ficando a cada país a responsabilidade de definir o comando da nova empresa.
Em entrevista a este Blog, Roberto Justus, fundador do Newcomm, inclusive, havia sugerido uma co-presidência entre Fernando Taralli, da VML, e David Laloum, da Y&R.
Nada disso, porém, deve acontecer no país. A solução de um novo grupo evita a dispensa de clientes importantes. Dessa forma, o Newcomm continuará administrando a Grey Brasil, a Red Fuse, agência exclusiva para Colgate-Palmolive, a Ação Premedia e Tecnologia, e o novo sub grupo VMLY&R.
Mundialmente, a nova VMLY&R será liderada pelo atual CEO da VML, Jon Cook, uma vez que a holding definiu a predominância da agência digital na fusão, com a colaboração criativa dos quadros da Y&R.
Essa decisão brasileira, porém, não deverá ser seguida com relação à nova fusão mundial decretada pelo grupo WPP, que determinou a junção nos mesmos moldes “digital + criação” entre a Wunderman e a JW Thompson.