ALERTA CONTRA ABUSO INFANTIL

O dia 18 de maio de 1973 ficou marcado no país pelo rapto, estupro e morte da menina Araceli Sanchéz Crespo, de 8 anos, em Vitória, no Espírito Santo. No ano 2000, o Congresso brasileiro instituiu o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Um ano antes, a rainha Silvia, da Suécia, havia fundado a Childhood Brasil. Alemã de Heidelberg, Silvia Renata Sommerlath, filha da brasileira Alice Soares de Toledo e do alemão Walther Sommerlath, viveu em São Paulo entre 1947 e 67.

Sua ligação com o país a estimulou a criar a fundação que hoje, com a pandemia do coronavírus, ganhou uma preocupação a mais em razão do aumento da vulnerabilidade infantil e juvenil durante o isolamento social.

Silvia é a personagem da campanha da instituição para alertar, informar e orientar o público sobre os riscos de abusos. A Childhood Brasil se tornou referência no país no combate a esses crimes.

A campanha, criada pela World Childhood Foundation, foi adaptada pelos escritórios da institução no Brasil, Suécia, Alemanha e Estados Unidos.

O vídeo estrelado pela rainha Silvia está sendo divulgado nas redes sociais oficiais da instituição e é complementado com anúncio para jornal e revista e peças digitais para mídia online. 

“Ainda é um tabu falar de violência sexual de crianças e adolescentes. Acreditamos que é nosso papel como organização, que luta contra isso há 20 anos, dar luz e levar o assunto para a rua. É preciso falar do que esta acontecendo e poder orientar pais, cuidadores e as crianças e, assim, mudarmos esta realidade que é uma das piores violações de direitos humanos contra as nossas crianças e adolescentes”, diz Roberta Rivellino, presidente da Childhood Brasil.

Roberta é formada em Recursos Humanos e Marketing. Atuou, entre outras empresas, como executiva  de contas na McCann Erickson e United Airlines, consultora na Unilever e Diageo e foi diretora regional América Latina e Brasil da The Talent Business.