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QUESTÕES INOCENTES QUE GERAM REFLEXÕES

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Perguntas curiosas, inocentes até, podem representar questões sociais profundas. A constatação resultou na campanha do Bradesco para o Dia das Crianças, com criação da Publicis e embalada por música da dupla Palavra Cantada, formada por Sandra Peres e Paulo Tatit. A veiculação será nos canais digitais do banco.

A letra foi criada especialmente para contemplar os pilares da plataforma Aliados pelo Respeito, movimento do Bradesco para discutir, interna e externamente, causas relacionadas à equidade de gênero, etnias, pessoas com deficiência e o universo LGBTI+. Além disso, a canção toca também na questão ambiental.

São reflexões importantes e sérias, porém acompanhadas da leveza da Palavra Cantada, com seus arranjos e instrumentos marcantes, como colheres, copos, ukelele, atabaque, palmas e violão. 

“Por que tem tanto lugar sem rampa para mim?”, “Por que tem pouca boneca com cabelo igual ao meu?”, “Por que menino não pode gostar de princesa?” são algumas das indagações trazidas na campanha e que foram incorporadas à música, acompanhada de um coral de crianças. 

“Fiquei muito feliz em ser convidada para fazer uma canção com questões tão presentes e necessárias no momento atual da nossa sociedade, que clama pelo respeito à vida e à diversidade”, comenta Sandra Peres. “Foi um prazer trabalharmos numa nova canção que propõe um espaço para as crianças fazerem suas perguntas. Criamos uma espécie de brincadeira de roda em que elas se revezam na brincadeira de perguntar. Ficou bacana, bem energética!”, explica Paulo Tatit.

“Gerar conversas e reflexões é algo que temos buscado incansavelmente em nossa comunicação. Mas poder fazer isso se inspirando no olhar da criança foi realmente especial. Deixar de lado o formato publicitário tradicional vai, sem dúvida, ajudar a transmitir essa mensagem tão importante e reforçar o conceito poderoso de que todos precisamos ser mais crianças”, comenta o diretor de Marketing do Bradesco, Márcio Parizotto. 

A escolha do casting foi um ponto importante da produção, que apostou na diversidade. No elenco está o menino Carlos, que é surdo e faz a tradução para Libras. 

“Algumas das crianças têm vivência musical, mas essa não foi a nossa maior preocupação. A intenção era ter um grupo bastante diverso, com histórias de vida interessantes. A produção também é relativamente simples, pois queríamos que o foco estivesse na música e nos questionamentos”, explica Domenico Massareto, CCO da Publicis.

Criação de Lucas Nascimento e Rafael Barbosa, com direção criativa de Jairo Anderson, Pedro Maneschy, Luciana Lima e Dago Lenhart, direção executiva de Dani Ribeiro e direção geral de Criação de Domenico Massareto.

Produção da Café Royal, com direção de Georgia “Joca” Guerra-Peixe, fotografia de Thiago Beck, direção de arte de Pati Pereira, produção de Merilyn Salvatierra e produção executiva de Moa Ramalho e Giovana Grigolin. Casting de Fabi Varella e Veridiana Toledo. Som do estúdio Audiorama, com direção musical de Marcio Arantes. Aprovação de Márcio Parizotto, Daniela Ugayama e Marcelo Salgado.