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APRO LANÇA GUIA COM APOIO DA ABA
Publicado emDesenvolvido em conjunto com o Comitê de Sourcing da Associação Brasileira dos Anunciantes, o “Guia de Boas Práticas Práticas para a Contratação de Serviços de Produção Publicitária” da APRO- Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, foi lançado nesta quinta-feira (11) em São Paulo.
O guia foi elaborado com o acompanhamento da Abap- Associação Brasileira de Agências de Publicidade, parte interessada nessa relação entre produtoras e anunciantes, informa Mário D’Andrea, presidente da entidade.
Além do documento, desafios do setor da pauta ESG também foram debatidos com Heads de Produção das principais agências do mercado.
Um dos principais itens do Guia refere-se a prazo de pagamento dos trabalhos, que deve ocorrer em até 30 dias do serviço realizado. Por lei, as produtoras pagam em até 5 dias úteis as equipes técnicas e artística, o que representa gasto antecipado do projeto.
Sobre concorrências, a APRO recomenda que os processos seja disputados por quatro produtoras, e que as propostas devem obedecer um alinhamento de expectativas entre o roteiro apresentado e o orçamento disponível.
Além disso, o documento pede que a tomada de preços e tratamento de roteiros devem ocorrer apenas quando houver aprovação dos anunciantes.
“Para da ABA a elaboração desse guia é um passo importante para uma relação cada vez mais transparente e pautada em critérios claros entre anunciantes, agências e produtoras, além de reforçar as boas práticas de governança, um dos pilares ESG. Acreditamos que juntos podemos construirmos um ambiente de negócios mais sustentável e criativo para todo o ecossistema de marketing”, disse Sheila Vieira, presidente do Comitê de Sourcing da associação.
“A pauta ESG nos impõe uma série de desafios e sem dúvida nenhuma esse Guia vem de encontro com um dos pilares que é o de Governança, para que que possamos ter um mercado pautado por uma gestão cada vez mais ética, responsável e transparente. Nosso objetivo é fortalecer o tripé entre anunciantes, agências e produtoras.”, afirmou Marianna Souza, presidente
executiva da APRO.