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BANCO DO BRASIL E A VOZ DOS SINAIS
Publicado emDe acordo com dados do último censo do IBGE, mais de 10 milhões de pessoas são surdas no Brasil.
Através de campanha criada Lew’Lara\TBWA, o Banco do Brasil destaca as conquistas dessa comunidade e lembra sobre amplo atendimento em libras, como forma de estar sempre próximo e relevante para os clientes em todos os momentos de suas vidas.
Toda a comunicação contou com cocriação com dos atores, surdos, para que pudesse retratar fielmente esse contingente de brasileiros.
A estratégia de marketing reforça que, assim como todo mundo, essas pessoas possuem um filme favorito, trabalham, ganham dinheiro e precisam de um banco.
A produção retrata a língua de sinais como uma expressão artística, por sua característica predominantemente visual e espacial, simbolizada na campanha pela dança. Os bailarinos são surdos, ou possuem alguma deficiência auditiva, e o balé é sincronizado, e esteticamente pensado com música produzida, para que possam sentir a vibração e dançar.
A campanha está sendo veiculada nesta Semana Internacional dos Surdos, que se encerra no Dia Nacional dos Surdos, em 26 de setembro.
“É um público que costuma ser coadjuvante nas comunicações institucionais das marcas e a nova campanha do BB os traz como protagonistas que são. Normalmente, eles precisam ficar olhando um quadradinho na tela para acompanhar as interpretações em libras. Agora, somos nós que precisamos ler a legenda”, diz Paula Sayão, diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil.
Toda a comunicação, que contou com consultoria e orientação técnica da Turma do Jiló, organização da sociedade civil que é um ecossistema de ações inclusivas voltadas a pessoas com deficiência, tem suas práticas reconhecidas pelo pacto Global da ONU no Brasil.
“Nossa profissão ganha mais sentido quando consegue mexer de verdade com a sociedade, mudando hábitos e apontando novos caminhos. Esse projeto do Banco do Brasil faz isso. Um serviço pioneiro que a gente comunica de uma forma inovadora, artística, fazendo uma relação delicada da dança com a língua de sinais. E que mostra a força e importância dessas pessoas em nossa sociedade ao mesmo tempo em que as incluímos ainda mais na nossa indústria”, afirma Rodrigo Tortima, diretor executivo de Criação da Lew’Lara\TBWA
A escolha do elenco buscou representar a diversidade das pessoas surdas que se comunicam por Libras e oralizados, que usam implante coclear, aparelho auditivo ou fazem leitura labial. E também demonstra a interseccionalidade etária, estética, de gênero, raças e etnias.
“Não existe meia inclusão. Por isso, buscamos durante todo o processo de criação e execução da campanha, trazer visibilidade a vários grupos da diversidade e garantir acessibilidade da campanha para as pessoas com ou sem deficiência”, explica Carola, da Turma do Jiló.
O filme conta com veiculação nacional em TV aberta, além de exibição nos cinemas e redes sociais do BB. Nas redes sociais, o BB também promoveu a alteração do avatar em seus perfis, de modo temporário, chamando a atenção pela causa. A marca do BB, no grafema reconhecido, foi substituída pelo sinal de Libras que significa “Banco do Brasil”.
De maio até agosto deste ano, o Banco do Brasil registrou 2,5 mil chamadas em Libras presencialmente ou de forma remota. O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a promover o atendimento amplo em Libras em seus canais.
Criação de Natália Calvoso, Polyana Bandeira e Paulo Mello, com direção criativa de Rodrigo Tortima e direção geral de André Gola,
Produção da Boiler Filmes, com direção de Liv Stacciarini,m fotografia de Gabril Bianchini e produção executiva de Juliana Martellotta. Som da Satelite Audio, com direção musical de Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi.
Aprovação de Paula Sayão, Ana Carolina Castro, Elvis K. Figueiredo, Rafael Prandina, Thais Berenice Oliveira e Camila Caldeira.