ITAÚ RESGATA CASE DO BOTAFOGO SEM ESTRELA

A seleção brasileira entrou em campo nesta terça-feira (27) em seu último amistoso antes da Copa do Qatar, contra a Tunísia em Paris, sem as estrelas que indicam as conquistas mundiais.

“Sem estrelas”. Assim seria a camisa da seleção brasileira masculina de futebol se jogadores negros nunca tivessem passado pelo time nacional, foi a mensagem da instituição, em ação idealizada junto com a agência Africa.

Há mais de três anos, em 11 de maio de 2019, o time do Botafogo realizou a mesma ação, criada pela Agência 3, retirando a estrela solitária ícone de seu escudo, para homenagear as mães que criam seus filhos sem a presença do pai, apoiando campanha da ONU Mulheres.

O time alvinegro mostrou uma faixa com a mensagem: “A estrela solitária saiu do escudo para lembrar de outras, as 11,6 milhões de mães que criam seus filhos sozinhas. Estamos com elas”.

No jogo do time canarinho no Parc des Princes, os torcedores assistiram, pela primeira vez, desde o campeonato de 1958, uma seleção cantar o hino nacional sem nenhuma estrela no peito da jaqueta oficial da CBF.

No mesmo horário, os avatares do Itaú nas redes sociais foram trocados pela imagem da campanha “sem estrelas” para estimular as conversas sobre o tema também no ambiente digital. O objetivo da iniciativa foi levantar um importante debate sobre a gravidade das ações racistas no universo do esporte mais amado pelos brasileiros e ressaltar que a força do país está na diversidade

“É muito importante a participação dos nossos patrocinadores nessa jornada de combate ao racismo e ficamos felizes por terem abraçado a nossa causa, a causa que é da CBF, que é do futebol brasileiro e mundial. É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, não importa a cor, raça ou religião. O combate ao racismo não é uma causa, é uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime de todo o planeta. O futebol é uma janela para o mundo e é por meio dele que vamos seguir trabalhando para mudar essa realidade” afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, primeiro negro a comandar a CBF em sua história.

Leia aqui a matéria sobre a ação do Botafogo publicada no site “Janela Publicitária”, do jornalista Marcio Erhlich.