PROPAGANDA AFETIVA MARCOU A CARREIRA

Angerson Vieira, diretor executivo de Criação da Africa, nascido em Matosinhos, região metropolitana de Belo Horizonte, começou sua carreira na capital mineira na agência Lápis Raro, em 2010.

Considerado um dos talentos da nova geração da publicidade brasileira, é também um dos poucos líderes negros da propaganda do País. Como ele diz, desafiando a lei da gravidade e contrariando estatísticas.

Personagem deste episódio de “Inspiração”, ele escolheu como referências na profissão campanhas afetivas que o impactaram da infância à juventude.

Redator, também atuou na Casasanto, de Belo Horizonte, teve uma passagem pela Africa, se tornou Brand Content Manager da Amazon e voltou à agência de Sergio Gordilho e Marcio Santoro em 2021, já como diretor de Criação. Se formou na Universidade Federal de Minas Gerais e na University of Texas, em Austin.

A primeira campanha que escolheu não impactou somente ele, mas todo um Brasil, que se encantou com os mamíferos da Parmalat. O outro filme, que ele classifica como quase despretensioso, conheceu também antes de chegar à faculdade de Publicidade. Um trabalho de 1999 da agência argentina Agulla & Baccetti para o Renault Clio edição MTV.

Em sua carreira de pouco mais de 14 anos, já tem trabalhos premiados para empresas como Itaú, Vivo, Mitsubishi, ESPN e Budweiser, marca de cerveja da qual se tornou diretor de Criação.

Em sua luta contra discriminação racial, foi fundador do Pangeia, Comitê de Diversidade da Africa, e co-fundador da agência Gana, formada 100% por profissionais negros.

Neste vídeo, produzido e editado pela Other Filmes, ele fala das campanhas que marcaram sua memória afetiva e sua trajetória.