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ÁLBUM DE JAIRZINHO E LEO MACIAS NO GRAMMY LATINO
Publicado emEm parceria com o publicitário e artista plástico Leo Macias, o cantor, compositor e produtor musical Jair Oliveira, sócio de Simoninha na S de Samba, criou o projeto “Tekoá”, um dos cinco indicados na categoria Projeto Gráfico em Álbum do Grammy Latino de 2024.
A 25ª entrega anual da premiação ocorrerá nesta quinta-feira (14) no Kaseya Center, em Miami, EUA.
“Tekoá”, que no idioma Tupi Guarani significa aldeia, comunidade, é para ouvir com os olhos, como define Leo Macias, criativo colombiano que se destacou no mercado publicitário brasileiro em agências como Publicis, Talent, Havas e DM9.
Diretor de Arte de origem, Macias iniciou sua carreira em Cali, na Manchola Associados, se transferindo em seguida para a Ogilvy Colômbia, de Bogotá, antes de se mudar para o Brasil.
Da DM9 assumiu o cargo de CCO na DDB Colômbia até ser convidado pela Laundry Service, de Nova York. De lá foi a Snap.inc, baseado em Santa Monica, Califórnia, como Head of Global Creative. Em Los Angeles atuou como Global Vice President Marketing & Activation da Amazon Prime Video & Studios, e no último mês de setembro fundou também em Los Angeles o seu estúdio Noad Creative.
A parceria com Jairzinho nasceu há mais de um ano e meio entre storytelling, canções, rabiscos conceituais e conversas pelas redes sociais.
Com 12 faixas, além de lançado nas plataformas digitais entre setembro de 2023 e abril deste ano, o álbum “Tekoá” foi elaborado nas versões em papel e em acrílico para embalar o disco vinil.
“Buscamos resgatar esse conceito de aldeia em todos os aspectos do disco, sobretudo em algo que nunca tinha trabalhado tão profundamente, que é o projeto gráfico do disco. Trouxemos inovação até mesmo para as plataformas de streaming”, explica Jair Oliveira.
“Essas capas, magistralmente criadas pelo Leo, crescem organicamente, complementando-se e seguindo o conceito de comunidade, com diversos músicos convidados para cada faixa. Este conceito coletivo se reflete tanto na música quanto no visual do álbum, permitindo que o ouvinte acompanhe a evolução das capas a cada nova música”, completa Jair.
“Transformamos o trabalho em esculturas musicais”, explica Leo Macias. Como ele diz, ao lançar o álbum de forma tão única no streaming, acabou sendo inevitável a ideia de levar o mesmo conceito e storytelling para uma peça física.
A versão em papel, ao ser aberta, se transforma em uma escultura de mesa em formato sanfona, para ser admirada enquanto se ouvem as músicas. Há também uma edição limitada em acrílico, onde as lâminas correspondentes a cada música podem ser intercaladas, criando uma peça interativa que permite que cada música seja apreciada visualmente.