Prêmios
JAIRZINHO É PREMIADO NO CLIO MUSIC 2025
Publicado emCom seu álbum “Tekoá”, o cantor, compositor, produtor musical e sócio da S de Samba, Jair Oliveira, conquistou quatro troféus no Clio Music Awards 2025.
Ganhou um Ouro na categoria Digital/Mobile & Social Media Craft, uma Prata (Merchandise & Premiums), e dois Bronzes (Design e Design Craft).
Promovida pelo Clio Awards, a premiação, que teve o resultado nesta última quarta-feira (8), avalia a criatividade musical em campanhas de marketing, publicidade e comunicação.
O álbum, tem edição limitada em acrílico, sendo que as lâminas correspondentes a cada música podem ser intercaladas e criam peças interativas permitindo que cada canção seja apreciada visualmente.
A direção de arte é do publicitário e artista plástico Leo Macias, fundador da agência Noad Creative de Los Angeles. Colombiano, o profissional atuou no Brasil em agências como Publicis e DM9, além da DDB em Bogotá, Nova York e na Amazon na Califórnia.
São 12 obras de arte, uma para cada faixa lançada nas plataformas digitais, e a versão em papel, ao ser aberta, se transforma em uma escultura de mesa em formato sanfona.
“Tekoá”, que em Tupi Guarani significa aldeia, comunidade, foi lançado nas plataformas digitais entre setembro de 2023 e abril de 2024 como um trabalho multifacetado, com ênfase no projeto gráfico.
“Buscamos resgatar esse conceito de aldeia em todos os aspectos do disco, sobretudo em algo que nunca tinha trabalhado tão profundamente, que é o projeto gráfico do disco. Trouxemos inovação até mesmo para as plataformas de streaming”, explica Jair Oliveira.
“Eas capas, magistralmente criadas pelo Léo, crescem organicamente, complementando-se e seguindo o conceito de comunidade, com diversos músicos convidados para cada faixa. Este conceito coletivo se reflete tanto na música quanto no visual do álbum, permitindo que o ouvinte acompanhe a evolução das capas a cada nova música”, completa Jair.
Para Léo Macias, ao lançar o álbum de forma tão única no streaming, acabou sendo inevitável a ideia de levar o mesmo conceito e storytelling para uma peça física:
“Quando vimos os primeiros resultados do trabalho no streaming, das faixas crescendo organicamente, foi impossível pensar em apenas um álbum físico; queríamos algo único que trouxesse de volta o encantamento das capas de antigamente. Transformamos o trabalho em esculturas musicais”, afirma o diretor de arte.
“O projeto Tekoá não é sobre nostalgia das capas de vinil, mas sim sobre como é possível encontrar algo novo no uso das plataformas de streaming, resgatando algo do passado de uma forma inovadora. Os prêmios são respostas de como estamos sendo celebrados na publicidade, na indústria musical e na cultura”, finaliza Léo Macias.