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O FUTURO É AGORA
Publicado emA inteligência artificial vai até a compreensão do ser humano, único capaz de traduzir os anseios de quem interage com robôs. Quanto mais robôs forem implantados pelas empresas, mais profissionais serão necessários para coordenar seu trabalho.
Essa é uma das conclusões de evento promovido pela In Loco University, projeto e espaço para debates criado pela In Loco, empresa de tecnologia de geolocalização aplicado ao marketing de seus clientes.
Sob os temas “O futuro dos profissionais”, O futuro da publicidade” e “O Futuro do Marketing”, o encontro reuniu presidentes e profissionais de agências de comunicação e dirigentes de marketing. A base para o convite aos participantes foi a relação de indicados ao prêmio Caboré 2018.
Participaram do evento Hugo Rodrigues, chairman da WMcCann, Marcio Santoro, co-presidente da Africa, Marcia Esteves, presidente da Grey, Marcio Toscani, co-presidente da Leo Burnett Tailor Made, profissionais de Atendimento, Planejamento e Mídia, como Carol Escorel, da Isobar, Flavia Campos, da Artplan, Cris Pereira, da FCB, Gabriela Soares da Talent e Glaucia Montanha da Y&R, além de Ana Celia Biondi, diretora da JC Dexaux e os dirigentes de Marketing Loredano Sarcinella, da Samsung, Igor Puga, do Santander, e André Ferraz, CEO da In loco.
A busca cada vez maior por profissionais multiplataformas foi um ponto em comum apontado pelos debatedores, já que o resultado das ações de comunicação devem ir muito além de uma campanha publicitária. Passa por engajamento e interatividade, até se chegar aos resultados desejados.
Os comandantes de grandes agências concordaram que apesar de ser um ano de “arrumar a casa”, 2018 também apresentou evolução com o uso da tecnologia na comunicação. Foi o ano dos sobreviventes dos difíceis dois anos anteriores.
De qualquer forma, porém, de comum acordo entendem que só uma união do mercado, recheado de massa crítica, é capaz de transformar e levar o segmento a ajudar o país a superar a crise, afirmou Márcia Esteves.
Por isso 2018 também é um ano de reflexão e inflexão, de aprender e aplicar ensinamentos em favor da economia.
“Teros que caminhar sem o pessimismo amargo, mas também sem o otimismo cego”, disse Hugo Rodrigues. “Nossa missão é criar e distribuir conteúdo capaz de unir marcas e pessoas”, detalhou Marcio Toscani.
Mesmo assim, o modelo da publicidade brasileira é vencedor, concluiu Marcio Santoro, uma vez que a atuação conjunta entre Criação e Mídia que é novidade nos Estados Unidos, no Brasil já é uma realidade há muito tempo.
André Ferraz lembrou que atualmente, um ambiente com 100 pessoas representa também 100 smartphones. Por essa razão a importância do trabalho de geolocalização no marketing das empresas. “Fazemos essa identificação por aparelho, para concentrar mensagens, mas sem invadir a privacidade, sem coletar dados pessoais”, explicou.
Igor Puga, por sua vez, informou que Big Data é um assunto comum ao mercado bancário há várias décadas. Como disse, além do capital, o ativo dos bancos se resume à sua base de clientes, com quem eles tem que conversar constantemente. “Cada brasileiro trabalha em média com 2,2 bancos. Daí a importância do CRM como arma de concorrência”, concluiu.
Loredana, também chamou a atenção para o fato de mobile hoje é um e-comportamento, não mais uma plataforma. Daí a preocupação da Samsung com a segurança dos smartphones que produz e vende, para impedir uso indevido de dados dos consumidores.