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A MAIOR ESTRELA DA MESA
Publicado emEmbora desencontrados, números da Organização Mundial Saúde estimam entre 50 e 70 quilos por ano o consumo ideal per capita de pão. Campeão de consumo, o marroquino, em média, come 100 quilos por ano. Bem distante dessa marca, no Brasil esse consumo médio é de apenas 34 quilos.
Em iniciativa da Sampapão, entidade que surgiu pela união da Associação dos Fabricantes com o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo, uma campanha publicitária criada pela agência Clarita incentiva o aumento do consumo.
Um dos mais antigos alimentos artificiais do mundo, o pão, segundo registros, começou a ser produzido artesanalmente há 30 mil anos na Europa, embora a evidência mais clara de panificação tenha sido registrada no nordeste da Jordânia, há mais de 14 mil anos.
Semelhante ao que comemos atualmente, o pão fermentado já era consumido pelos egípcios por volta do ano 4.000 A.C. Nesse antigo Egito, o pão pagava salários e os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.
As primeiras padarias, porém, surgiram em Jerusalém, após o contato com os egípcios, com quem os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita.
No Brasil, onde o pão rareou durante a primeira guerra mundial, a primeira tentativa de se normalizar o setor ocorreu em fevereiro de 1915, com a formação da União Cooperativa dos Proprietários de Padarias de São Paulo. Vinte anos depois, em 6 de julho de 1935, os panificadores de São Paulo ganharam como aliado o Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo. Juntos, se transformaram no Sampapão.
A atual campanha, mostrando que o pão faz parte da vida de todo mundo, merecendo um lugar cativo na mesa durante as refeições, é composta por filme para TV, jingle e peças de mídia exterior.
“O protagonista da campanha é o pão. Procuramos trazer algo mais leve e divertido, com o conceito Pão é Tudo de Bão”, explica Pedro Cavalcanti, sócio e diretor de Criação da Clarita.
Criação de Marília Costa, Marcos Bispo, Pedro Cavalcanti, Leonardo Azevedo, Bruno Souto, Alexandre Viegas e Cláudio Souza, com direção criativa de Cavalcanti e Azevedo.
Produção da Macaco Veneno, com direção de cena de Rogério Trajano. Jingle de Pedro Cavalcanti e Pedro Penna e produção musical do Estúdio Casa da Árvore. Locução de Marat Descartes.