Cinema
PRODUÇÃO SUPERA A PANDEMIA
Publicado emA premiada produtora Coração da Selva, fundada em 2002, comandada pela cineasta Georgia Costa Araújo e dedicada à realização de conteúdo e entretenimento, prepara-se para lançar seu mais novo longa-metragem “O Porão da Rua do Grito”.
Em 18 anos de atuação, a Coração da Selva, com sede no centro histórico de São Paulo, já produziu 11 longas e 4 séries para TV. Coleciona mais de 50 prêmios e indicações no Brasil e no exterior. Em 2013 conquistou um Emmy Awards com a série “Pedro & Bianca”.
O suspense “O Porão da Rua do Grito” marca a estreia na direção de longas-metragens de Sabrina Greve, atriz premiada e reconhecida por obras como “Uma Vida em Segredo”, “A Casa das Sete Mulheres” e “Carandiru”. No gênero terror, Sabrina estrelou “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” e “O Duplo”. Ela também assina o roteiro com Michelle Ferreira.
O filme é uma coprodução com a SPcine, apoio do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, BRDE e apoio financeiro do BNDES.
Neste ano, a produtora lançou o filme “Vou Nadar Até Você”, protagonizado por Bruna Marquezine, e ainda prepara os lançamentos de “Terapia do Medo”, também do gênero sobrenatural, com Cleo e Sergio Guizé, e da comédia “Coração de Leão”, remake do sucesso argentino, protagonizada por Leandro Hassum e Juliana Paes.
O novo longa-metragem foi filmado em um casarão histórico no bairro do Cambuci, São Paulo. A obra mistura horror psicológico com o subgênero “casa mal-assombrada”.
Conta a história dos irmãos Jonas, 18, (Giovanni De Lorenzi) e Rebeca, 20, (Carol Marques), após uma tragédia que marcou esta família e sua casa para sempre.
A família é constituída por um pai alcoólatra , uma mãe submissa e um casal de irmãos. Os irmãos ficam órfãos dos pais ainda na infância, e são cuidados pela avó paterna, que com o passar dos anos fica senil e debilitada. No porão da casa, vive uma criança aprisionada, cuja avó e vizinhança não podem saber da sua existência.
“Estávamos a duas semanas da filmagem quando fomos atingidos pela pandemia. Foi preciso paciência e um estudo muito minucioso de normas e protocolos pra voltarmos com segurança, além de um comprometimento ainda maior do nosso elenco e equipe com essa nova dinâmica”, explica Geórgia, produtora do longa-metragem.
O nome do filme é uma referência a uma residência na Rua do Grito, no bairro paulistano do Ipiranga, onde Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, local da tragédia que se abateu sobre a família dos irmãos protagonistas.
A produção executiva é de Luciano Patrick, Cristiane Miotto e Nicole Weckx, fotografia de Marcelo Trotta, direção de Arte de Isabelle Bittencourt, figurino de Paula Iglecio e Kiki Orona e maquiagem de Gabi Moraes e Danilo Mazzuca.