Polêmica
CENP CITA LIBERDADE E ABUSO ECONÔMICO
Publicado emValorizando a liberdade de negociação e enaltecendo o diálogo como forma de se evitar o abuso do poder econômico, o Conselho Executivo de Normas Padrão emitiu comunicado oficial sobre o e desligamento da ABA do seu quadro associativo.
E apesar de reconhecer o direito da representante dos anunciantes de deixar de participar do ambiente autoregulado, o CENP afirma que relações saudáveis e justas sobre prática de preços decorrem da compreensão de interesses.
Assinado pelas entidades mantenedoras do órgão, o comunicado reafirma que o objetivo maior da autorregulação sempre foi a defesa da ética.
A seguir, o comunicado na íntegra:
“Desde sua fundação, há 22 anos, o CENP é o principal fórum de debates de ideias e de busca das melhores práticas do mercado de publicidade e comunicação, funcionando como o centro de autorregulação ético-comercial da atividade.
O objetivo maior da autorregulação sempre foi a profissionalização máxima e a defesa da ética nas relações entre veículos, agências e anunciantes. Entidades setoriais e de profissionais participam do CENP de forma voluntária porque reconhecem que as melhores práticas do mercado surgem do diálogo, da compreensão dos interesses e das opiniões dos diferentes membros, em favor de relações saudáveis e justas.
Desta forma, valoriza-se a liberdade e evitam-se abusos de poder econômico por quem quer que seja. Assim como participar do ambiente autorregulado é uma decisão voluntária, deixar de participar do CENP também é. Aliás, a liberdade de decisão na forma de divulgar seus produtos e marcas sempre esteve, e continua a estar, nas mãos das empresas.
Participa e usufrui do ambiente de autorregulação e do modelo brasileiro quem livremente assim deseja.Respeitamos a decisão da diretoria da ABA-Associação Brasileira de Anunciantes em deixar o CENP. ABAP, ABERT, ABTA, ANER, ANJ, Central de Outdoor, Fenapro, ABMN, ABOOH e Fenapex, como as demais entidades participantes, seguirão interagindo, debatendo e ouvindo todos os anunciantes que valorizam o modelo brasileiro, sempre de portas abertas.
Certamente os anunciantes continuarãorepresentados e atuantes no ambiente de autorregulação por meio dos vários organismos de participação do CENP. Podem mudar as formas, podem mudar os caminhos, mas o objetivo de um mercado justo, ético e profissional não muda.”