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MARCAS CONECTADAS COM AS COMUNIDADES

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Em 2021, através de 3 mil influenciadores, 120 anunciantes levaram suas mensagens publicitárias para cerca de 14 milhões de brasileiros que habitam as favelas do país.

O balanço da Digital Favela, empresa com foco em transformar moradores de favelas de todo o Brasil em influenciadores digitais, proporcionou a eles, com os cachês recebidos, comprar itens básicos do lar.

Com o apoio da parceira social Central Única das Favelas, a Digital Favela resolve um dos principais desafios deste novo segmento de marketing de influência, ou seja, encontrar as pessoas mais adequadas para cada marca.

Conforme estudo “Economia das Favelas-Renda e Consumo”, de 2020, moradores das comunidades de todo o país movimentam R$ 120 bilhões por ano.

São mais 3 mil favelas mapeadas em todo o Brasil e um ativo de 6,5 mil influenciadores cadastrados, que falam diariamente sobre finanças, educação, beleza, saúde, tecnologia, viagens, bem-estar e outras dezenas de temas para seus milhares de seguidores.

Há pouco mais de 3 meses, a empresa também lançou sua área proprietária de conteúdo, a CRIA D.FAVELA, um hub especializado em produção e co-criação que utiliza mentes brilhantes de dentro das próprias comunidades para que o parceiro anunciante possa realizar projetos especiais exclusivos, como podcasts e vídeos institucionais.

Pierri e Athayde: ações de experiências e internacionalização

Esses projetos contam com uma força de trabalho da própria favela, incluindo produtores, roteiristas, fotógrafos e redatores. O podcast inédito do rapper Dexter, multiartista da cena hip-hop, ator e ativista, foi o primeiro projeto realizada pela CRIA e traz um formato inédito para as plataformas de streaming.

“Do ponto de vista de estrutura, a Digital Favela já conta, hoje, com 22 funcionários diretos, além outros 27 indiretos, presentes dentro das principais favelas do Brasil. São eles que fazem a interlocução direta entre anunciantes e influenciadores, facilitando a penetração de ativações e comunicações regionais nos territórios”, explica Celso Atgayde, co-CEO da empresa ao lado de Guilherme Pierri.

Os planos para 2022 são grandiosos. Além de mirar sua internacionalização, a Digital Favela irá possibilitar ações de experiências de marca dentro das maiores favelas do País.

“Percebemos que nossos anunciantes sempre tiveram imensa dificuldade de penetrar no território das favelas. Agora, porém, além de campanhas feitas pelos próprios moradores, as empresas poderão fazer verdadeiras imersões nas comunidades, inclusive com bases de experimentação de produtos”, diz Guilherme Pierri.