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ONDE O BRASIL AINDA É VIRGEM
Publicado emA estreante Innovation e Creative Effectiveness, em sua terceira edição, são as duas únicas áreas do Cannes Lions nas quais o Brasil ainda é virgem. Nem um Leãozinho. Até no temido Titanium, considerando-se a área conjunta Integrated, o País tem seu troféu, e de Prata, conquistado pela campanha “Xixi no Banho”, da F/Nazca para SOS Mata Atlântica. E se no Innovation Lions ainda tivemos três finalistas, na área que premia a Criatividade Efetiva comparecemos com apenas duas inscrições. Ou seja, enquanto o festival amplia cada vez mais a visibilidade do anunciante, o Brasil vai na direção contrária. Cadê a parceria agências-empresas que o Cannes Lions enaltece e a quem credita o sucesso dos cases de comunicação de marketing? Essa cultura ainda não chegou à publicidade brasileira, embora já seja bastante disseminada no País em vários outros eventos. Essa dobradinha precisa agora atravessar o Atlântico e mostrar que o cliente, se não chega a ser tão criativo quanto os profissionais das agências, pelo menos apresenta o briefing correto, participa do processo e só aprova quando tem absoluta convicção do resultado que será obtida. De outro lado, a propaganda brasileira já tem um desempenho excepcional em apenas três dias de festival nesta edição. Até agora são 96 Leões, 17 a mais do que o recorde anterior, registrado em 2012. Com 29 deles, sendo 13 de Ouro, 5 de Prata e 10 de Bronze, além de um Grand Prix, a Ogilvy já não deixa dúvidas entre os participantes do Cannes Lions 2013 que só uma reviravolta improvável lhe tira o título de Agency of the Year.