Categoria: Mercado

Um dia depois da Publicis anunciar abrir mão da conta do parque Hopi Hari o anunciante já revela sua nova agência, a Young & Rubicam. A agência aceitou o desafio em razão das perspectivas do setor de entretenimento no Brasil, que surgem a partir do aumento do consumo de lazer e das realizações da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Conforme comunicado, o parque deve ampliar sua plataforma de entretenimento com investimento de R$ 150 milhões. A Y&R, do grupo Newcomm, será a responsável pelas campanhas de lançamento das duas áreas temáticas com conteúdo Warner Bros. e de uma grande atração âncora. Ainda neste ano, os Looney Tunes chegam ao parque. No início de 2012, será a vez dos super-heróis da Liga da Justiça. No primeiro semestre do ano que vem, será inaugurada uma nova montanha-russa, recorde em inversões.

Especialista em pesquisas sobre a nova classe média brasileira, o publicitário André Torretta apresenta através de sua empresa Ponte Estratégia o “Relatório de Futurismo 2014- 2021”. A idéia é oferecer para as empresas as perspectivas e tendências capazes de orientar estrategicamente as ações para esse público nos próximos dez anos. O estudo prevê cenários futuros a partir de uma profunda análise do comportamento atual de pessoas das classes C, D e E, faz projeções sócio-econômicas e reúne as opiniões de 25 personalidades brasileiras das mais diferentes áreas. Entre elas, Michel Klein, das Casas Bahia, da consultora de moda Gloria Khalil, do escritor e jornalista Fernando Moraes, do presidente da Gol Constantino Oliveira Jr, do empresário João Dória Jr, e do ex-presidente Lula da Silva. Também foram ouvidos adolescentes de 14 a 16 anos, jovens executivos, trendsetters, mulheres e afro-descendentes de todas as classes sociais. “Os brasileiros quase nunca pensaram no futuro. O que é simples de entender, pois até pouco tempo atrás éramos o país da hiperinflação, da instabilidade e das surpresas. Agora esse cenário está mudando. Não temos hiperinflação e já podemos nos preparar para esse mundo em movimento”, explica Torretta. “Nos Estados Unidos e na Europa é muito comum a produção de relatórios futuros em todas as áreas. Sabemos que as organizações precisam planejar suas metas e realizações com no mínimo três anos de antecedência. Pensando nisso, a idéia foi prover um amplo estudo das forças que alavancarão mudanças em nosso país, a começar pelo ano de 2014, quando sediaremos a Copa do Mundo, um grande evento mundial que irá impactar não só as cidades-sede, como todo o Brasil”, conclui.

Transformar acessórios utilizados no cotidiano do consumidor em Mídia foi a idéia que moveu a criação do grupo Four Mídia, nome que remete às quatro áreas em que a empresa opera. Seu fundador é o empresário Meyer Nigri, publicitário com 20 anos de experiência no mercado como diretor de Marketing e também criador da empresa Mídia Gourmet. A atuação da Four Mídia inclui a desde utilização de sacos de pão e pastel como veículo de divulgação de marcas até um serviço delivery com um motoqueiro fantasiado de Darth Vader. Entre essas pontas, ações que fazem um termômetro avisar quando o copo de cerveja está vazia ou uma caixa de pizza dizer uma mensagem publicitária. O objetivo da empresa é estar presente em todo o Brasil desenvolvendo novos canais de comunicação entre cliente e consumidor. Além das novas mídias, o grupo pretende utilizar uma rede de emissoras exclusivas de Rádios e monitores de TV em grandes redes de varejo. Outra área de atuação é a transformação de espaços como parques, clubes e casas de show em cenário para ações de publicidade.

Com o objetivo de formar profissionais capazes de caracterizar personagens para a TV, o teatro, cinema e publicidade, a Faculdade Panamericana de Arte e Design cria o curso de Figurinista, com 30 horas de duração e aulas às quintas-feiras. O curso visa fornecer instrumentação teórica e prática para que o estudante ou profissional de moda interessado nesse segmento passe a conhecer e refletir sobre o desenvolvimento de figurinos, desde a etapa da criação até a sua execução.  “Criar figurinos exige muita pesquisa e conhecimento. Os looks devem ser coerentes com o período histórico e a moda da época, além de repetir tecidos e técnicas de costuras usadas no período”, explica Alex Lipszyc, diretor da escola.