Polêmica

ENSAIO DE NEXT TOP MODEL INSPIRA CAMPANHA

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Ensaio norte-americano e anúncio brasileiro

Um ensaio com participantes do America’s Next Top Model de 2009 serviu de inspiração para a campanha do Donna Fashion deste ano, maior evento de moda de Santa Catarina, realizado no último mês de agosto no Shopping Iguatemi de Florianópolis. Com assinatura do Diário Catarinense, as peças de TV e mídia impressa divulgaram os desfiles de tendências para 2012, além de palestras e apresentações musicais que ilustraram o evento. A criação, da agência Neovox, se baseou no tema “quem sente a moda na pele”, o que talvez tenha levado as peças para o mesmo caminho do ensaio daquele reality show da TV norte-americana.

 

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SECRETARIA CONDENA SENSUALIDADE DA HOPE

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A Ministra Iriny e a modelo GiseleA Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ligada à presidência da República e criada em janeiro de 2003 através de Medida Provisória no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pede suspensão da campanha “Hope Ensina”, estrelada por Gisele Bündchen, obviamente divulgando lingeries da marca. Composta por três comerciais (nota deste Blog de 21 de setembro), a estratégia estimula a mulher brasileira a utilizar sua natural sensualidade no hora de dar uma má notícia ao marido ou namorado. Segundo justificativa da SPM, cuja titular é a ministra Iriny Lopes, “a propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”. Em razão de reclamações de indignação contra a propaganda, conforme nota da SPM recebidas por sua Ouvidoria, foram enviados ofícios ao Conar e ao diretor da Hope Sylvio Korytwski manifestando seu repúdio à campanha. A Hope, por sua vez, esclarece que a propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. A empresa ainda explica que exatamente para evitar que a campanha fosse analisada sob o viés da subserviência ou dependência financeira da mulher, a garota-propaganda é a modelo Gisele Bundchen, uma das brasileiras mais bem sucedidas internacionalmente.

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BORGHI ERH LOWE EXPLICA “MACHADO DE ASSIS”

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O Machado de Assis do filme e retratado na vida real

O “Politicamente Correto” fez mais uma vítima na propaganda brasileira. Reclamação pública da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial iniciou um movimento de “condenação” ao novo comercial da campanha dos 150 anos da Caixa Econômica Federal. Segundo a entidade, o “imortal” Machado de Assis, mulato de família pobre do Rio de Janeiro, virou branco no filme que celebra os clientes importantes da instituição. José Henrique Borghi, sócio e diretor de criação da Borghi Erh Lowe, agência responsável pelos 12 comerciais mensais que celebram o século e meio da Caixa, explica a confusão. “Claro que fizemos pesquisa, óbvio que sabemos que Machado de Assis era fruto de miscigenação. Tanto que ao ser escolhido pela semelhança de fisionomia, o ator passou por um processo de maquiagem a fim de que sua pele fosse escurecida. Devido a uma série de fatores, iluminação principalmente, o resultado na exibição do filme não é o imaginado”, diz. Borghi lembra que a acusação de racismo é absurda, especialmente porque a Caixa é uma instituição que tem em seu calendário, entre outras datas, a comemoração do Dia do Negro. “Em nossas campanhas para a Caixa também existe a preocupação de retratar todo o povo brasileiro. Em cada filme procuramos adequar a participação de brancos, negros, mulatos, orientais e índios, já que a história da instituição está ligada ao desenvolvimento do País”, afirma. “Por essa razão estamos muito tranqüilos com relação a esse assunto. Nosso objetivo com a campanha é retratar fielmente cada época. O nosso Machado de Assis pode ter ficado um pouco mais claro do que o desejado mas também não é nenhum nórdico, louro de olhos azuis”, conclui reclamando do exagero das manifestações.

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